Sim, a chance de se desenvolver mau hálito pode se tornar maior quando a pessoa tem diabetes. Isso acontece pela possibilidade de produção de corpos cetônicos liberados em níveis altos de glicose e pela falta de insulina. “As cetonas são uma substância química de odor característico produzida pelo corpo quando, devido a uma falta de insulina, este não é capaz de usar a glicose como fonte de energia, e em vez disso começa a utilizar a gordura”. Quando ocorre essa liberação de corpos cetônicos, portanto, o mau hálito aparece como um sinal característico do paciente diabético descompensado.
Nesses casos, o tratamento deverá ser feito de forma particular. “Tendo em vista as inúmeras particularidades do paciente diabético, o mesmo é considerado paciente especial, e necessita cuidados na consulta de rotina, medicação, anestesia e controle no que diz respeito ao tratamento odontológico”.
O mau hálito não é o único problema bucal que se relaciona diretamente com o diabetes. Além dele, paciente pode ter alterações nas glândulas salivares, na flora bucal, desenvolvendo candidíase, e no epitélio gengival, resultando em gengivite descamativa. “Ele ainda pode apresentar alterações nas fibras de ligamento gengival, resultando em periodontite, no tecido ósseo e no fluido sulcular, causando gengivite”.
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Fonte: sorrisologia